Essa pergunta perdura a séculos na sociedade, mesmo antes dos robôs industriais existirem.
Desde a primeira grande revolução industrial, quando diversas novas tecnologias e a utilização de máquinas substituíram trabalhadores, começamos a questionar qual seria o futuro do trabalho.
E cá estamos nós, em 2023, pensando sobre a mesma questão.
Então, uma possível resposta é que sim, os robôs substituirão os humanos, ou melhor, continuarão substituindo os humanos.
Mas isso não é algo ruim.
Ressignificar o trabalho é algo recorrente para a sociedade e quando caminhamos para a automação de processos é importante entender e pensar como o que ela de fato é: uma aliada.
Para assim, a partir disso, definir quais são as ações necessárias como empresário e como trabalhador para se preparar e tomar as devidas procedências.
Algumas profissões deixarão de existir
É certo que o uso de robôs levará ao deslocamento de empregos em determinadas atividades industriais.
Vale ressaltar que em sua maioria serão aquelas nas quais as tarefas executadas são perigosas, repetitivas ou muito precisas para serem realizadas por humanos.
Logo, processos industriais como: fabricação, montagem, embalagem e manuseio de materiais, de variados setores (manufatura, automotivo, aeroespacial, eletrônico, farmacêutico e alimentício), devem passar por essa reestruturação.
No entanto, é importante notar que o uso da robótica e da automação também levam à criação de novos empregos - além de aumentar a produtividade e a eficiência.
Em última análise, o impacto dos robôs industriais no emprego dependerá de vários fatores, incluindo as tarefas específicas que eles são capazes de realizar, os setores em que são usados e as ações tomadas pelos trabalhadores, empresas e formuladores de políticas.
Então, como lidar com as mudanças causadas pelos robôs?
O segredo é entender que assim como em qualquer questão profissional mudanças estratégicas - ainda mais quando falamos de tendências - precisam ser compreendidas e planejadas com antecedência.
Existem várias maneiras pelas quais as empresas podem proteger seus funcionários durante o processo de automação:
Comunicação
É importante que as empresas comuniquem claramente seus planos de automação e o possível impacto sobre os funcionários.
Pois, isso os ajudam a se preparar para eventuais desligamentos e, também, a buscar alternativas e novas capacitações.
Encoraja e ofereça treinamentos
As empresas podem investir em oportunidades de treinamento e desenvolvimento para os funcionários para ajudá-los a aprender novas habilidades que possam ser necessárias no futuro.
Dessa forma, os funcionários se tornam mais aptos a se adaptarem a novas funções e responsabilidades à medida que a automação é introduzida.
Reatribuir funcionários à novas funções
Se alguns trabalhos forem automatizados, as empresas podem considerar reatribuir funcionários afetados à novas funções dentro da organização.
Afinal, o empregador tem um papel social quanto a minimizar o impacto sobre os trabalhadores.
Forneça suporte
Pode ser difícil para os funcionários se adaptarem a novas tecnologias ou processos, por isso, é importante que as empresas forneçam suporte durante a transição.
Ademais, é importante que os trabalhadores sejam proativos ao lidar com os impactos potenciais da mudança tecnológica no emprego.
Assim como espera-se que os formadores de políticas estimulem o investimento em programas de educação e treinamentos para ajudar os trabalhadores a adquirirem novas habilidades.
Ou seja…
Por mais que alguns possam querer, é impossível frear a tecnologia.
Desde o surgimento da primeira máquina capaz de realizar algum trabalho de forma mais fácil, rápida ou segura do que um ser humano, um caminho irreversível se abriu.
Hoje, isso se mostra presente, e cada vez mais robôs prestarão diferentes serviços ao lado de pessoas.
Esse é o presente e o futuro.
Sendo assim, cabe a quem puder usar essa tecnologia para otimizar seus processos entender qual seu papel nesse cenário e auxiliar seus funcionários a enfrentarem esse desafio da melhor maneira possível.
